segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Reportagem do item 4

Imagens depois do atentado
 Atentado na Noruega
  Achamos um site apontando todo atentado que aconteçeu na noruega na data "26/07/2011"  
 Esse site tem todas as indicações precisas, informando todo atentado com imagens, entrevistas; O título é " Atentados na Noruega", foi publicada pela "Euronews".

 O principal suspeito é um norueguês de 32 anos descrito como um "Fundamentalista cristão" ligado ao grupo de extrema-direita . Encontramos tambem esse noticiario encontrado na revista " Época, nada Edição 55".


 Descrição do Atentado


 Pelo menos 92 pessoas morreram na sequência de um ataque á bomba em Oslo e num ataque a tiro e um encontro de jovens, confirmou a polícia norueguesa, que suspeita a cabo por uma mesma pessoa; O norueguês "Anders Behring Breivik. que terá ligações a extrema-direita. A maioria das vitimas perdeu a vida na pequena ilha de Utoeya; e as restantes ocorrerm em consequência do ataque a bomba em Oslo.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A presença de ideias nacionalistas no ataque terrorista na noruega (Julho/2011)



O número de mortos em um tiroteio em uma ilha norueguesa subiu para 80 na noite desta sexta-feira, informou a polícia do país.

A tragédia ocorreu quando, segundo relatos, um homem vestido de policial chegou à ilha de Utoeya, perto de Oslo, e começou a atirar contra jovens que participavam de um acampamento do Partido Trabalhista (do governo) no local. Havia cerca de 600 jovens no encontro; inicialmente, relatos deram conta de que o episódio resultara em cerca de dez mortes.

Mas um porta-voz da polícia norueguesa, Anders Frydenberg, confirmou por telefone à BBC que muitos outros corpos foram encontrados. Ele não soube explicar que armamentos o atirador pode ter usado para causar tantas mortes.

É o pior ataque ocorrido na Noruega desde a Segunda Guerra Mundial.

O ministro da Justiça do país, Knut Storberget, afirmou que o homem detido pelo tiroteio é de nacionalidade norueguesa. Ele também é suspeito de relação com o atentado a bomba ocorrido em Oslo um pouco antes.

O homem foi identificado pela polícia como Anders Behring Breivik, de 32 anos, que, segundo as autoridades, se diz um nacionalista e não tem nenhuma ligação conhecida com grupos islâmicos. A polícia está investigando a casa dele, no oeste de Oslo.

A presença de ideias nacionalistas nas revoluções islâmicas do Norte da África e do Oriente Médio.


O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei , disse que os protestos no Egito são parte do “despertar islâmico” no Oriente Médio e no norte da África. Para ele, as manifestações são uma “extensão natural” da Revolução Islâmica no Irã em 1979.
A Irmandade Muçulmana, porém, talvez não compartilhe dessa visão. O maior grupo de oposição no Egito e o único capaz de, em tese, levar adiante uma revolução islâmica no país não têm interesse nisso, segundo escreve a cientista política Carrie Rosefsky Wickham no principal artigo da última edição da revista Foreing Affairs.
“Retratar a Irmandade como desejosa e capaz de tomar o poder e impor sua versão da sharia é uma caricatura que exagera certos aspectos da Irmandade e ignora outros, além de subestimar a extensão da mudança pela qual o grupo passou ao longo do tempo”, diz Wickham. Para ela, a ala reformista da Irmandade é a que está envolvida nos protestos egípcios e quer participar de maneira legítima de um sistema político livre e representativo.
É claro que, para o Irã, interessa que os protestos no Egito sejam retratados como extensão de sua revolução, uma vez que seu projeto sempre foi o de estabelecer hegemonia no mundo árabe-muçulmano, sobretudo nos países que têm algum tipo de alinhamento com os EUA.
Mas a oposição iraniana tratou de por as coisas nos devidos termos. Mir-Hossein Mousavi , líder do movimento dissidente “verde” no Irã, declarou que os egípcios estão protestando porque o governo “roubou as últimas eleições” – numa alusão nada sutil à situação do próprio Irã, cujo governo é acusado de ter fraudado a votação em que o presidente Mahmoud Ahmadinejad se reelegeu. Ou seja, foi uma advertência de Mousavi para Khamenei e Ahmadinejad – a de que “governos corruptos e ditatoriais”, como o egípcio e o iraniano, mais cedo ou mais tarde, caem.

O Nacionalimo no século XXI



O tema em questão suscita duas condições prévias às quais o Nacionalismo do século XXI deverá ter sempre em conta: a pluralidade ideológica e metodológica na atitude nacionalista, e a ausência de dogmatismos na abordagem dos desafios com os quais nos confrontamos. Socorrendo-me a Guillaume Faye, autor que tem tanto de profético como de genial, designo o mundo actual como um palco onde convergem as catástrofes nunca antes verificadas na história da humanidade, na medida em que aquelas ocorrem a nível global.

Comecemos pelo desmantelamento do tecido social Europeu, pelo qual é responsabilizado o consumo de drogas no seio da juventude, associado ao império da criminalidade que cada vez mais assume uma face legal e "civilizada" por força do predomínio do capitalismo financeiro em lugar da economia produtiva. A especulação, o endividamento, o consumismo, a privatização cega dos serviços públicos são o espelho desta nova "velha" economia!


A estupidificação do grande público por via do electrovisual e audiovisual – televisão, jogos de vídeo, programas de entretenimento – contribuem decisivamente para o desarmamento das defesas morais e espirituais das nações.


Os confrontos, cada vez mais frequentes, dos grupos étnicos e neo-tribais nas grandes metrópoles europeias resultam num sentimento de insegurança e angústia nas populações autóctones. A "terceiro-mundialização" da Europa através da invasão de não europeus (afro-asiáticos) com a consequente guetização desses mesmos grupos étnicos acompanhados da desvalorização nos salários que só interessam à grande plutocracia.


Por outro lado, o envelhecimento da Europa, bem visível nas estatísticas, somado à desvalorização do matrimónio, o estímulo ao aborto livre e à ideologização dos grupos de pressão homossexuais – o homossexualismo ideológico – contribuem para uma crise económico-demográfica sem precedentes.


Em paralelo a esta Europa debilitada e enfraquecida vivemos o caos no Sul, particularmente em África, no sul da Ásia e, em alguns casos, na América do Sul. Do Magreb, aqui tão perto, multidões de jovens desempregados, munidos do islamismo militante estão preparados para [nos] invadir. O caos étnico, sócio-económico de países como a Nigéria, Somália, Libéria, Indonésia, Afeganistão, etc.


Associado à subida de todo o tipo de integrismos religiosos e políticos, mas todos com um denominador comum: o ódio às nossas culturas e à nossa civilização constituem uma mistura que se revela uma ameaça imediata e perigosa para a nossa estabilidade e identidade.


O corolário desta ameaça é a possibilidade de alguns países utilizarem a energia nuclear para fins militares, levando, assim, o terrorismo a situações inimagináveis.


Sejamos francos: estamos envolvidos num conflito de contornos visíveis e invisíveis em que a nossa identidade mais remota e a nossa sobrevivência estão em risco! Para não falarmos da ameaça ecológica, que vai paulatinamente corroendo o nosso planeta, fruto dos mitos do progresso interminável e liberal-igualitário de índole mundialista. A pandemia da Sida em África chegou ao ponto dos Estados Unidos a considerarem como uma ameaça à sua própria segurança nacional, enquanto que nós, europeus, fechamos os olhos a uma ameaça demolidora aqui tão perto.

Nacionalismo e Xenofobia


   O Nacionalismo ganhou intensidade nos últimos anos, mas esbarra em inúmeros entraves, inviabilizando-se como projeto para a humanidade por diversas razões: Existem atualmente não mais de duas dezenas de Estados étnicos e lingüisticamente homogêneos; Cada vez mais predomina a Internacionalização da Economia, abrindo fronteiras, aproximando povos e estimulando organizações supranacionais; o desenvolvimento dos meios de comunicação e transporte têm aproximado as nações, impossibilitando o Isolamento Nacional, intensificando o comércio, o turismo e as migrações internacionais.
O Nacionalismo foi bastante forte durante o século XIX, os exemplos mais expressivos foram as unificações da Alemanha e da Itália, que firmaram o ideal de que: “Cada Nação deveria construir um Estado e só um Estado por Nação
A Primeira Guerra teve início em meio a essas disputas nacionais quando a Bósnia e a Herzegovina, desejosas de juntarem-se à Sérvia independente, confrontaram-se co o Império Austro-Húngaro.
Após a Segunda Guerra, o Nacionalismo ganhou uma nova característica, servindo de motivação para os movimentos de Libertação e Independência Nacional que desembocaram no processo de Descolonização Asiático e Africano.
Os Países Capitalistas mais desenvolvidos têm atraído forte Imigração das áreas Capitalistas Pobres e, dos Países que adotavam o Regime Socialista. Os Migrantes de ex-colônias e de outras áreas do Antigo Terceiro Mundo têm fornecido mão-de-obra que passou a concorrer com os trabalhadores locais. Diante da recente recessão, esses trabalhadores sentem seus empregos ameaçados, abraçando, assim, os Movimentos Nacionalistas fundados na Xenofobia.
Dessa forma, multiplicam-se as ações violentas de grupos extremistas, a exemplo dos Skinheads na Alemanha.
Nos Estados Unidos desde 1986 vigora uma rígida legislação restritiva à imigração, buscando conter o crescimento de latino-americanos.
Além da profunda aversão aos latino-americanos, tem crescido nos Estados Unidos o preconceito racial contra os negros. Hoje de cada três  negros norte-americanos habitantes das cidades um  vive na miséria, enquanto entre os brancos a taxa é de um  para cada sete .
Em alguns países, como a Nigéria, a extensão da miséria é tal que em sua capital, Lagos, a favela quase engoliu a cidade.
Cerca de 2 bilhões ,Mais de 2 bilhões passa fome; quase metade da humanidade não tem água potável;
Metade não tem assistência médica básica;

A linha de pobreza não é a linha do Equador. O Sul pobre invade o Norte geográfico Rico e Racista. Todos os países do Sul (linha econômica) são subdesenvolvidos. O número de pobres e miseráveis, que somam 1,5 bilhão de habitantes no Sul.

Todos esses dados anteriores evidenciam que o Capitalismo nesses séculos de existência mostrou-se capaz de ser instrumento de produção cada vez mais aprimorado, gerando grande quantidade de riqueza. Questiona-se, a qualidade dessa riqueza acumulada nas mãos de tão poucos.
de seres-humanos vivem em miséria absoluta

Nacionalismo e terrorismo : conflitos no leste europeu e terrorismo na espanha


O leste europeu e os países pertencentes à CEI (Comunidades dos Estados Independentes) enfrentam diversos problemas de ordem social, econômico, além dos constantes conflitos desencadeados por intolerância étnica e questão territorial. A CEI é composta por um conjunto de países que compunha a ex-União Soviética.

O declínio da União Soviética somada à independência das ex-repúblicas soviéticas fez ressurgir diversos focos de tensão na região do leste europeu e dos países da CEI.

Principais conflitos dos países da CEI

Na Moldávia, na parte central do país, encontra-se uma região denominada de Transdnístria, nessa área, grande parcela dos habitantes são pessoas de origem russa e ucraniana, assim, desde 1990, as etnias citadas buscam a autonomia territorial e política com o objetivo de não mais se submeterem ao controle do governo da Moldávia, que é de origem romena.

Com a fragmentação do território russo, a Ossétia do Sul ficou separada da Ossétia do Norte. Dessa forma, a primeira se estabeleceu no território da Geórgia, enquanto que a segunda encontra-se em território russo.

Desde então a Ossétia do Sul busca ser anexada ao território russo para se unir ao restante de sua etnia, presente na Ossétia do Norte, e, com isso, compor uma única república autônoma. Há tempos os ossétios lutam contra as forças georgianas.

Esse conflito reavivou-se no dia 08 de agosto de 2008, quando a Geórgia invadiu a Ossétia do Sul, e a Rússia, por sua vez, interveio e promoveu ataques ao território georgiano, invadindo-o em seguida, consolidando um conflito que já deixou dezenas de mortos e feridos.

No sul da Ucrânia encontra-se uma província chamada Crimeia, nessa região há uma maior concentração de pessoas de origem russa, desse modo, aspira anexar essa porção territorial à Rússia.

No Azerbaijão existe um conflito que se arrasta há muitos anos sem chegar a nenhuma solução. No sudoeste do Azerbaijão se encontra a região de Nagorno-Karabakh, que abriga um elevado contingente formado por armênios. O grupo étnico em questão anunciou sua independência, ato que promoveu um grande conflito armado que perdurou por quatro anos. A guerra envolveu armênios e azerbaijanos.

Nacionalismo e extrema direita, nacismo, facismo e a 2º Guerra Mundial

Nazismo e Fascismo constituíram-se uma forma de governo autoritária, cujo auge deu-se na década de 1920-30 e que pretendia o estrito controle da vida nacional e dos indivíduos de acordo com ideais nacionalistas e com freqüência militaristas. Os interesses opostos seriam resolvidos mediante total subordinação ao Estado, exigindo-se uma lealdade incondicional ao líder no poder. O Nazifascismo baseia suas idéias e formas num conservadorismo extremado, constituindo-se uma ditadura capitalista de extrema-direita, produto da crise pós-I Guerra Mundial, da crise do liberalismo e do crescimento do comunismo.
Em outras palavras, o nazifascismo foi a resposta da burguesia para a grave crise que atingia o capitalismo no início do século XX. Assim, não se pode “personalizar” tais regimes: se Hitler e Mussolini não tivessem implantado suas ditaduras, outros o fariam, pois era uma exigência do grande capital. Nazismo e Fascismo são, na verdade, o mesmo fenômeno. Suas diferenças se devem, conforme veremos adiante, às diferenças históricas de cada país. O Nazismo surgido na Alemanha foi apenas uma forma mais desenvolvida de Fascismo, que se originou na Itália. A palavra Fascismo origina-se do termo latino “fasces”, nome dado a um feixe de varas amarrado a um machado, que simbolizava a autoridade à época do Império Romano. Mussolini se apropriou da palavra e deu o nome de Fascismo ao Estado forte que pretendia criar. A partir daí, o termo passou a designar uma série de estados e movimentos totalitários no período entre a I e a II Guerra Mundial (1939-45), e cujo exemplo mais extremado foi o Nazismo alemão. Para entendermos melhor esta fase tomaremos como exemplos um dos fatores fundamentais que propiciou a tragédia da 2ª Grande Guerra: O Regime Nazista.
As fontes do Nazismo não são novas. O movimento surge do resultado da fusão e da reelaboração de ideais e sentimentos antigos da sociedade alemã. Outros movimentos compartilhavam de características como: o nacionalismo extremado, o racismo e a intenção de criar uma sociedade reacionária e militarista. Mas coube ao Nazismo a prevalência em suplantar outros movimentos e conquistar o poder. A Alemanha imperial de 1870 a 1918 era uma sociedade autoritária, reacionária e militarista, e os nazistas souberam aproveitar estas características e se apropriaram desta herança para elaborar seu projeto de governo. Utilizam as idéias dos conservadores alemães que não viam bons olhos a sociedade industrial. Estes intelectuais se refugiavam em um mundo mitológico e medieval (passado heróico) para determinar que a sociedade moderna e a política só poderiam renovar-se através da arte. Com estes elementos compunham a mitologia da pureza e da escolha do povo alemão como o eleito por Deus. Nos seus discursos Hitler constantemente refere-se ao passado glorioso do Sacro Império Romano-Germânico a fim de realizar a ponte com a História dando a impressão de continuidade das glórias do povo germânico através do III Reich fundado pelo Nazismo. Mesmo o anti-semitismo – mais presente no nazismo que em outros movimentos de caráter fascista – não era uma criação original. Grupos anti-semitas pululavam em toda a Alemanha e Aústria desde o século XIX e suas ideais são encontradas na Europa em séculos anteriores
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Nacionalismo e Conflitos Internacionais

A Primeira Guerra Mundial começou em agosto de 1914 e terminou em novembro de 1918. Os principais participantes da guerra formaram duas grandes alianças:

- Tríplice Entente, formada pela Inglaterra (Império Britânico), França, Rússia (até 1917, quando começou a Revolução Russa) e Estados Unidos a partir de 1917.
- Tríplice Aliança, formada pelo Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Império Turco-Otomano.
Após a guerra, o cenário geopolítico da Europa estava completamente diferente.

Há várias causas prováveis para a primeira guerra mundial. O evento principal que marcou o início da guerra, foi o assassinato de Francisco Ferdinando, herdeiro do trono Austro-Húngaro. O assassino foi Gavrilo Princip, que era integrande de um grupo terrorista (ou nacionalista) chamado Mão Negra, que visava unir os territórios que continham sérvios. Mas este ocorrido é o de menos, foi apenas o estopim.Na década de 20, a explicação mais usada para a guerra foi a de que a Alemanha começou atacando e invadindo a Bélgica no dia 3 de agosto de 1914, e os Austro-Húngaros invadiram a Sérvia dia 29 de Julho do mesmo ano. Por terem sido os primeiros a atacar, os alemães e austro-húngaros foram considerados os culpados pela guerra, tendo de pagar uma quantia enorme de dinheiro para reparar danos da Tríplice Entente. O valor era o correspondente á aproximadamente 20 bilhões de dólares hoje. Em 1931 essa dívida foi extinta.O nacionalismo, que se expandia rapidamente pela Europa na época, alimentado pelas guerras perdidas, rivalidades, e a mídia, contribuiu bastante para a Guerra. Os cidadãos da Sérvia e do Império Austro-Hungaro clamavam por uma guerra, para defender a sua honra
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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A influência do nacionalismo nas revoluções do século XIX.


O nacionalismo é uma identidade formal suficientemente poderosa para poder unir lealdades pré-existentes: mito de origem comum, raça, língua, religião e território.Todavia, se a raça, a língua, a religião e o território podem fortalecer a consciência de nacionalidade,o mito de origem comum é indispensável: nenhum grupo linguístico ou cívico pode desenvolver o fenômeno de nacionalismo. Assim, o sentimento nacional é um estado de espírito,

resultante do meio social e da educação/cultura. Estamos a fazer, necessariamente, referência à evolução do pensamento, do século XIX para a actualidade. Antes disso, o nacionalismo não existia tal como hoje o entendemos. Havia formas de lealdade para com uma dinastia, ou havia formas de lealdade individual ou de sacrifício à nação. É de salientar que existe uma diferença fundamental entre o Leste e o Oeste da Europa; entre a Europa do Ocidente e o resto do Mundo; entre os casos em que existe uma longa e antiga tradição do estado que forma uma nacionalidade e aqueles em que essa tradição não existe


A inadência de ideia nacionalistas nas revoluções de 1830 e 1848.


De 1830 a 1848/50, a grande diferença é que o nacionalismo passa de uma ideologia liberal para uma ideologia democrática. Nestes quase vinte anos, os movimentos de tipo nacional são conduzidos por uma ideologia democrática, em quase toda a parte. Esta conjunção entre democracia e o nacionalismo alarga-se com as revoluções de 1848, que representam simultaneamente a emancipação nacional e a afirmação da soberania do povo. Há, em 1830, uma divisão do movimento geral a favor da revolução, cujo principal resultado são os movimentos conscientemente nacionalistas. Por esta altura, os movimentos de ‘juventude’ inundam a Europa ­­_ «Jovem Itália, Jovem Alemanha, Jovem Suíça, Jovem Polónia»_ todos com inspiração em Mazzini, o ideólogo nacionalista. Estes movimentos têm apenas uma importância enquanto símbolos, na medida em que representam a fragmentação do movimento revolucionário europeu em sectores nacionais. Cada um destes movimentos tinha ainda a aspiração de representar para os restantes o papel de salvador, de um messias. Aspiravam a ter o mesmo papel que Paris teve, outrora, como inspiradora das revoluções baseadas na Revolução Francesa. No entanto, olhar para uma vaga ‘Itália’, uma vaga ‘Polónia’ ou ‘Alemanha’ não fazia sentido a não ser para italianos, alemães ou polacos, mesmo porque estes movimentos eram representados por conspiradores emigrados



O Nacionalsmo nas unificações Italianas e Alemã

As unificações italiana e alemã alteraram profundamente o quadro político da Europa no século XIX, rearticulando um equilíbrio de forças que resultaria na I Guerra Mundial (1914­ - 1918). Na base desses processos estavam os movimentos liberais, acentuadamente nacionalistas nestes países. No mesmo contexto, de consolidação dos Estados Nacionais, insere-se a Guerra de Secessão nos EUA.

O caso italiano


Com as transformações econômicas e sociais que atingiram a Europa no século XIX, o norte da Península Itálica se desenvolveu. A industrialização impulsionou o comércio e as cidades explodiram. Criou-se uma infra-estrutura ferroviária

A alta burguesia queria a unificação, que garantiria o progresso e lhe daria possibilidades de concorrer no mercado externo. Para ela, a unificação tinha significado apenas liberal; o nacionalismo não passou de instrumento. Seus objetivos se resumiam no movimento chamado Risorgimento

A média burguesia, aliada ao proletariado urbano, desejava um Estado que adotasse medi­das econômicas e sociais de tendência democrática. Preferia uma unificação em termos republica­nos, enquanto a alta burguesia queria unificar o mais fácil e rápido possível, em torno do reino mais forte da Itália: Piemonte-Sardenha

            O caso Alemão

          Na Prússia, a burguesia tentou controlar as despesas reais, criando um conflito político que durou até 1861, quando o rei Guilherme I convidou Bismarck para ministro. Ele era antiliberal, pró-monarquia e contra o poder da burguesia, mas devotado à causa da unificação.

Bismarck achava que a unidade alemã deveria ser obtida pela força, através de uma luta contra a Áustria. Por isso, organizou militarmente o Reino da Prússia. Os burgueses se negaram a aprovar o aumento do tempo de serviço militar obrigatório e a elevação dos impostos, para financiar mais contingentes militares. Com aprovação apenas da Câmara dos Nobres, Bismarck passou a governar despoticamente e transformou o exército em instrumento da unificação alemã. Explorando os desacertos internacionais, venceu por etapas a Dinamarca, a Áustria e, finalmente, a França.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011


Significado de nacionalismo: 
O preceito que os Alemães ultilizaram para matarem um 'pouquinho de pessoas'.


Origem do conceito do nacionalismo:
O nacionalismo foi uma ideologia surgida após a Revolução Francesa e teve uma grande influência na organização política de muitos estados durante todo o século XIX. A origem do nacionalismo prende-se com a Revolução Industrial e o capitalismo surgidos nos finais do século XVIII em alguns países da Europa e o seu consequente desenvolvimento económico levou a que outros países almejassem alcançar as mesmas vantagens económicas e políticas. Segundo alguns autores, a ideologia do nacionalismo serviu para mobilizar outros países na criação de circunstâncias políticas que levassem ao desenvolvimento económico e material através do capitalismo. Este processo veio a verificar-se também durante o século XX, na redefinição das fronteiras, posteriormente ao fim da Primeira e da Segunda Grandes Guerras, em que algumas nações deram origem a novos países. Os movimentos nacionalistas estão ligados tanto a fações políticas de esquerda como da direita, tendo dado origem a regimes fascistas na Europa mas também a movimentos autonomistas tanto em África como na Ásia.

O nacionalismo, embora mais concentrado nas identidades históricas e culturais dos povos, foi também usado pelos setores pró-racistas para sustentar as diferenças étnicas que estiveram na base dos movimentos fascistas, neofascistas ou os setores nacionalistas conservadores que defendem certas formas menos radicais de racismo. As ideologias racistas alegam certas relações entre características biológicas reais ou induzidas das "raças" com as diferenças culturais e históricas dos povos.
A distinção entre nação e estado é pertinente dado que dentro de um mesmo estado podem coexistir diferentes nações como é o caso, por exemplo, de Espanha, com o País Basco e a Catalunha. Existem nações que não estão organizadas política ou institucionalmente mas que podem ser consideradas nações pelo facto de tradicionalmente partilharem um sentimento de identidade nacional, como é o caso de muitas nações inseridas na grande maioria dos estados africanos.


Difusão do nacionalismo no século XIX:

Sociologimanente o nacionalismo é a preferência por tudo o que é próprio de uma nação, ou seja, doutrinas políticas, religiosa, cultural e social, assim o nacionalismo se torna um sentimento que estabelece uma estreita ligação entre os indivíduos de uma mesma nação.
O nacionalismo defendia uma idéia de que as nações divididas em mini estados ou então dominadas por outros países deveriam unificar para gozar de autodeterminação.


A origem do conceito de estado nação
A ideia de Estado-nação nasceu na Europa em finais do século XVIII e inícios do século XIX. Provém do conceito de "Estado da Razão" do Iluminismo, diferente da "Razão de Estado" dos séculos XVI e XVII. A Razão passou a ser a força constituidora da dinâmica do Estado-nação, principalmente ao nível da administração dos povos. A ideia de pertença a um grupo com uma cultura, língua e história próprias, a uma nação, foi sempre uma das marcas dos europeus nos últimos séculos, ideal que acabariam por transportar para as suas projeções coloniais. Há um efeito psicológico na emergência do Estado-nação, pois a pertença do indivíduo a tal estrutura confere-lhe segurança e certeza, enquadramento e referência civilizacional. O Estado-nação afirma-se por meio de uma ideologia, uma estrutura jurídica, a capacidade de impor uma soberania, sobre um povo, num dado território com fronteiras, com uma moeda própria e forças armadas próprias também. É na sua essência conservador e tendencialmente totalitário.
O aparecimento do Estado-nação corresponde à fase nacionalista do Ocidente e ao seu processo de industrialização. Assim, o seu surgimento justificou investimentos tecnológicos e com eles lucrou, fomentando as economias nacionais e gerando capacidades militares de defesa e mesmo de ataque. Além do mais, transformou o nacionalismo numa ideologia que não mais parou de ganhar adeptos e permitiu aspirações de natureza económica e territorial. Marx defendeu ainda que o proletariado era apátrida, era internacional, mas a Primeira Guerra Mundial, na sua origem como nas suas consequências, acabou por reforçar a ideia do Estado-nação e dos nacionalismos. Estes foram combatidos pela União Soviética, plurinacional mas internacionalista, mas que na sua desagregação acabaria por ver irromper, no seu antigo território, tantos Estados-nações amordaçados durante mais de setenta anos. A União Soviética, no entanto, não era um Estado-nação, mas um conjunto de 15 Estados-nações e mais de 100 povos por eles espalhados, muitos nómadas e clânicos mas, com a sovietização, enquadrados dentro de limites territoriais impostos por Moscovo.
Se nasceu entre as potências colonizadoras no século XIX, também nesta centúria o conceito de Estado-nação ganharia os povos da Europa de Leste, ameaçando ruir os antigos impérios dinásticos da Europa, nomeadamente o Austro-Húngaro, em cujo seio estalou a Primeira Guerra Mundial, graças a um estudante sérvio que lutava pela proclamação de um Estado para a sua nação sérvia. Era a época dos nacionalismos e da emergência das nacionalidades, que Estaline reprimiria na União Soviética e que Hitler tentara subjugar com o nazismo, mas que acabou por sair da Europa e conquistar outros continentes, acelerando a descolonização africana, por exemplo. Nalguns casos, no pós-Segunda Guerra, o nacionalismo ganhou um cariz religioso, como o Irão xiita, noutros assumiu o comunismo como bandeira ideológica e política.
Mas na Europa, com Charles de Gaulle e Jean Monet, por exemplo, sem se perder a ideia do Estado-nação, criou-se, com a Comunidade Europeia, a Europa das Nações, que tem paralelo militar e político na NATO e até nas Nações Unidas. As nacionalidades não se diluíram, pelo contrário, como nos Balcãs, antes se agruparam na prossecução de interesses e estratégias que só em comum em concertação poderiam superar crises e estabelecer vias e metas para o futuro. Outros pontos do globo, a ideia de um povo, uma língua, um território, logo uma nação, daí a necessidade de Estado, a independência enfim, tem pulverizado e retalhado antigos grandes Estados, gerando conflitos e escaladas de violência inusitadas.