segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O Nacionalimo no século XXI



O tema em questão suscita duas condições prévias às quais o Nacionalismo do século XXI deverá ter sempre em conta: a pluralidade ideológica e metodológica na atitude nacionalista, e a ausência de dogmatismos na abordagem dos desafios com os quais nos confrontamos. Socorrendo-me a Guillaume Faye, autor que tem tanto de profético como de genial, designo o mundo actual como um palco onde convergem as catástrofes nunca antes verificadas na história da humanidade, na medida em que aquelas ocorrem a nível global.

Comecemos pelo desmantelamento do tecido social Europeu, pelo qual é responsabilizado o consumo de drogas no seio da juventude, associado ao império da criminalidade que cada vez mais assume uma face legal e "civilizada" por força do predomínio do capitalismo financeiro em lugar da economia produtiva. A especulação, o endividamento, o consumismo, a privatização cega dos serviços públicos são o espelho desta nova "velha" economia!


A estupidificação do grande público por via do electrovisual e audiovisual – televisão, jogos de vídeo, programas de entretenimento – contribuem decisivamente para o desarmamento das defesas morais e espirituais das nações.


Os confrontos, cada vez mais frequentes, dos grupos étnicos e neo-tribais nas grandes metrópoles europeias resultam num sentimento de insegurança e angústia nas populações autóctones. A "terceiro-mundialização" da Europa através da invasão de não europeus (afro-asiáticos) com a consequente guetização desses mesmos grupos étnicos acompanhados da desvalorização nos salários que só interessam à grande plutocracia.


Por outro lado, o envelhecimento da Europa, bem visível nas estatísticas, somado à desvalorização do matrimónio, o estímulo ao aborto livre e à ideologização dos grupos de pressão homossexuais – o homossexualismo ideológico – contribuem para uma crise económico-demográfica sem precedentes.


Em paralelo a esta Europa debilitada e enfraquecida vivemos o caos no Sul, particularmente em África, no sul da Ásia e, em alguns casos, na América do Sul. Do Magreb, aqui tão perto, multidões de jovens desempregados, munidos do islamismo militante estão preparados para [nos] invadir. O caos étnico, sócio-económico de países como a Nigéria, Somália, Libéria, Indonésia, Afeganistão, etc.


Associado à subida de todo o tipo de integrismos religiosos e políticos, mas todos com um denominador comum: o ódio às nossas culturas e à nossa civilização constituem uma mistura que se revela uma ameaça imediata e perigosa para a nossa estabilidade e identidade.


O corolário desta ameaça é a possibilidade de alguns países utilizarem a energia nuclear para fins militares, levando, assim, o terrorismo a situações inimagináveis.


Sejamos francos: estamos envolvidos num conflito de contornos visíveis e invisíveis em que a nossa identidade mais remota e a nossa sobrevivência estão em risco! Para não falarmos da ameaça ecológica, que vai paulatinamente corroendo o nosso planeta, fruto dos mitos do progresso interminável e liberal-igualitário de índole mundialista. A pandemia da Sida em África chegou ao ponto dos Estados Unidos a considerarem como uma ameaça à sua própria segurança nacional, enquanto que nós, europeus, fechamos os olhos a uma ameaça demolidora aqui tão perto.

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